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sábado, 14 de maio de 2011

O Coveiro Corcunda

O Coveiro Corcunda Aquele coveiro corcunda estava limpando um dos túmulos do cemitério, quando ouve alguns ruídos esquisitos e, assustado, começa a correr. - Não corra... eu não vou te fazer mau - diz uma voz que começa a se materializar à sua frente. - Quem é você? - ele pergunta, com voz trêmula. - Eu sou o fantasma Gaspar! Você tem amigos? - Não! - responde o coveiro. - Tem dinheiro? - Não! - Tem família? - Também não! - Então, me dá essa corcunda! - e desaparece no ar. Felicíssimo, o coveiro sai contando para todo mundo o ocorrido. Ao relatar o acontecido para um amigo paraplégico este último resolve tentar a mesma sorte e passa a freqüentar assiduamente o cemitério. Até que um dia ouve a mesma voz: - Quem é você? - ele pergunta. - Eu sou o fantasma Gaspar! Você tem amigos? - Não! - respondeu o aleijado, todo sorridente. - Você tem dinheiro? - Não! - Você tem família? - Também não! - Então, toma essa corcunda!

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